Nos últimos anos, várias bandas de rock surgiram num cenário em que a música independente tem ganhado muita força. Começando pela cidade de Osasco, encontrei a banda Azoo, que sempre se destaca pelos seus shows irreverentes e sonoridade pesada, além de letras com críticas à sociedade atual. O grupo acaba de lançar o álbum Retrato de Uma Civilização.
Bati um papo rápido com a galera da banda e você confere abaixo:
Fernando: Quando vocês começaram a tocar e quais os integrantes atuais?
Azoo: Eu (Daniel), junto com o Lucas e o Gabriel tocamos juntos desde que aprendemos a tocar um instrumento, mas a banda começou mesmo em junho de 2015. A formação é Daniel Garcia (baixo), Eduardo Sumiya (guitarra), Gabriel Garcia (Bateria) e Lucas Cunha (vocal).
Fernando: Vocês se inspiram em alguma banda?
Azoo: Assim, cada um tem sua influência particular e tenta trazer isso pra dentro do coletivo, mas se tivéssemos que selecionar algo que inspira talvez Legião e Cachorro Grande.
Fernando: Acompanhei o álbum de vocês no Spotify e ‘Bandidos de Terno’ é um ótimo single. Como foi o processo criativo do álbum e dessa música, em específico?
Azoo: O álbum, na verdade, vem de um aglomerado de músicas que a gente já tinha juntado com muita coisa nova. O processo de criação foi até que simples: pegamos as letras que cada um escrevia, juntava no quintal de casa pra elaborar a melodia, fazer as linhas e íamos gravar a pré. Depois, com o resultado em mãos, a gente ouvia e melhorava onde tinha que melhorar. E as letras cada um trazia uma coisa. Às vezes só a ideia do que tava querendo escrever, daí todos juntos reescrevíamos e criávamos a música. A ‘bandidos de terno’ foi praticamente igual; um dia o Gabriel veio com a ideia, já tínhamos uma base pré-montada que encaixava e assim foi feita.
E todas as letras, inclusive a ‘bandidos’, têm uma relação com a gente, porque sempre escrevemos aquilo que presenciamos ou escutamos. Então tudo está diretamente ligado com uma vivência nossa.
Fernando: Vocês todos são de Osasco?
Azoo: Somos todos de Osasco.
Fernando: Em relação ao cenário do rock atual, em que estilo vocês se identificam?
Azoo: Pra falar a verdade, nenhum em especial. A gente imagina e tenta navegar no Rock alternativo, porque não acreditamos nessa rotulação de que temos que ser algo exatamente.
Fernando: Qual o planejamento daqui pra frente?
Azoo: Planejamento é o mesmo de sempre: tentar espalhar nossas ideias, conquistar mais e mais espaço, não só por Osasco, mas por toda São Paulo. Fazer cada vez mais material pro público, que pode esperar em 2017 muita coisa nova.
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